Raiva que te consome,
Raiva que te destrói,
Tu deixas, tu deixas ela arder.
E com ela és tu que te queimas.
Não vês nada!
Não vês quem te quer salvar!
Estendo-te a mão e com um safanão sou recusado.
Que mais poderei eu fazer?
Que mais poderei eu dizer?
Sinto-me atado e tão inútil.
Minhas palavras não te alcançam
E temo que nunca, nunca o farão.
Lágrimas queimam minha alma,
Elas que não consigo chorar.
Não te consigo alcançar,
Meus abraços não te aquecem.
Não te consigo salvar,
Pois só se salva quem quer ser salvo!
Não consigo ser mais eu!
Não consigo ver-te arder só, só e contigo!
Raiva que te destrói,
Tu deixas, tu deixas ela arder.
E com ela és tu que te queimas.
Não vês nada!
Não vês quem te quer salvar!
Estendo-te a mão e com um safanão sou recusado.
Que mais poderei eu fazer?
Que mais poderei eu dizer?
Sinto-me atado e tão inútil.
Minhas palavras não te alcançam
E temo que nunca, nunca o farão.
Lágrimas queimam minha alma,
Elas que não consigo chorar.
Não te consigo alcançar,
Meus abraços não te aquecem.
Não te consigo salvar,
Pois só se salva quem quer ser salvo!
Não consigo ser mais eu!
Não consigo ver-te arder só, só e contigo!